A produção de radicais livres ocorre por meio de reações que
dependem da catálise de certas enzimas. Alguns metais, como o Ferro e Cobre,
têm ação catalítica nas reações que levam a lesões oxidativas. As reações de
Fenton e de Haber-Weiss são exemplos de processos que levam à formação de
radicais livres ou, mais especificamente, espécies reativas de oxigênio (EROs).
As reações de Fenton podem ser caracterizadas pelas seguintes
reações químicas:
2O2- + 2H+ --> O2 + H2O2
Fe2+ + H2O2 --> Fe3+ + OH- +
OH*
Um traumatismo craniencefálico é um exemplo de situação em
que ocorre a produção de ERMO por meio de reações de Fenton. A elevada
quantidade de ferro intracelular liberada, o baixo potencial de ligação entre
ferro e proteína devido à presença do líquor e a deficiência das enzimas antioxidantes
no Sistema Nervoso Central aumentam os riscos das lesões devido ao trauma.
As reações de Haber-Weiss, por sua vez, podem ser
caracterizadas pelas reações químicas abaixo:
Fe2+ + H2O2 --> Fe3+ + OH- +
OH.
O2- + H2O2 --> O2 + OH- + OH.
A síndrome da reperfusão pós-isquemia, em que ocorre
sobrecarga de Fe3+, promove a produção de EROs por meio das reações
de Haber-Weiss. O Fe3+ é o metal que catalisa a produção do radical
hidroxila (OH.). A elevada quantidade de radical
hidroxila, o radical mais reativo, causa a lipoperoxidação de membranas, o que
leva à diminuição das contrações do miocárdio.
Outra maneira de se produzir radicais livres é durante a respiração celular. Durante esse processo, a maior parte do oxigênio é reduzido a água. Uma pequena porcentagem desse oxigênio, no entanto, por ter um elétron a mais, tornando-se reativo, sendo conhecido como radical superóxido. Esse radical, posteriormente, é reduzido a peróxido de hidrogênio. Na forma de peróxido de hidrogênio, aumentam-se as chances desse composto encontrar-se com um átomo de ferro. Ao se combinar com o átomo de ferro, recebendo um elétron, o peróxido de hidrogênio torna-se o radical hidroxila, o mais reativo e deletério dos radicais.
É importante ressaltar que os radicais livres são produtos de processos imunológicos, como a reação a bactérias invasoras ao organismo, e de processos metabólicos, como a respiração celular; e, portanto, são indispensáveis para o bom funcionamento de um organismo. Os efeitos dos radicais livres são neutralizados pelos antioxidantes. O problema existe quando há um desequilíbrio entre a quantidade de radicais livres e a quantidade de antioxidantes. Esse desequilíbrio é conhecido como estresse oxidativo. E este traz sérios problemas ao organismo.
É importante ressaltar que os radicais livres são produtos de processos imunológicos, como a reação a bactérias invasoras ao organismo, e de processos metabólicos, como a respiração celular; e, portanto, são indispensáveis para o bom funcionamento de um organismo. Os efeitos dos radicais livres são neutralizados pelos antioxidantes. O problema existe quando há um desequilíbrio entre a quantidade de radicais livres e a quantidade de antioxidantes. Esse desequilíbrio é conhecido como estresse oxidativo. E este traz sérios problemas ao organismo.
Fontes:
http://www.scielo.br/pdf/rn/v12n2/v12n2a01.pdf
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/respiracao-celular/radical-livre.php
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